Após confusão, dados sobre as queimadas são corrigidos pela NASA
Após se enganar, a NASA se redimiu, escrevendo um novo estudo sobre as queimadas, e assim confirmando que elas estão acima da média.
A duas semanas que todos os jornais e portais de notícias só falam em uma coisa, as queimadas! Mas uma grande confusão ocorreu acerca do assunto, devido uma pesquisa feita com dados desatualizados e uma má interpretação. Segundo dados do site SUPERINTERESSANTE, o Brasil teve, só esse ano, a ocorrência de mais de 75 mil casos de incêndios reportados.
O maior número de queimadas, um crescimento de 84% em comparação ao mesmo período do ano passado. E cerca de 52% dos casos aconteceu na Amazônia, correspondendo a 40 mil queimadas, de acordo com o Inpe, (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) o qual reúne dados desses eventos a 7 anos.
Os dados são obtidos por satélites, operados pela NASA, ela conta com 3, os quais analisam propriedades das nuvens, mudanças no uso das terras e queimadas. A NASA obteve os dados das queimas por um satélite, que registrou uma enorme fumaça “vinda da Bolívia e de Rondônia”. Que se propagou até chegar em Sã Paulo no dia 19 de agosto, quando ocorreu a “tarde escura” na sua capital.
A NASA reuniu seus dados e fez uma pesquisa que veio a ser publicada junto com as imagens dos satélites, a qual veio repercutir grandemente na rede, causando um grande mover nas mídias. O texto publicado pela NASA continha pequenas imperfeições, quais foram usados para afirmar que a temporada de queimadas no Brasil, que ocorre na estação das secas, estava abaixo do esperado, sendo o menor caso reportado em 15 anos.
Após esta afirmação, as pesquisas sobre as queimadas estiveram em alta. E com isso logo o erro foi encontrado, provando o contrário. Logo a NASA se corrigiu e postou uma edição.
“embora a atividade esteja acima da média no Amazonas e, em menor escala, em Rondônia, está abaixo da média nos estados do Mato Grosso e Pará, segundo a Global Fire Emissions Database, projeto que compila e analisa dados da Nasa” declarou ela. A confusão ocorreu, pois, segundo ela os dados usados foram da Global Fire Emissions Database, que parou de reunir dados desde 2016. E que logo foi corrigido usando então os dados do Inep, que registra dados diários, dando assim melhores registros para fazer a média, e ver se as queimadas estão sobre controle.